quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pra efeito de causa e circunstância.

Quando se faz um blog, nada é mais clichê que seu primeiro post seja sobre o próprio blog. Apresentando-o, definindo suas diretrizes, explicando seus motivos para criá-lo.
Quando se faz um blog por não conseguir expressar suas opiniões em 140 caracteres, numa frase de orkut ou nick de msn, fica explícito o quão prolixo você é e isso, muito provavelmente, expulsará todos seus possíveis leitores.
Mas quando se faz um blog porque numa noite você tem um sentimento te rondando e não consegue defini-lo em palavras, não sabe externalizá-lo, não sabe defini-lo, aí, caro amigo, você é um caso perdido.
Quem em sã consciência cria um espaço para publicar seus pensamentos quando não faz a menor ideia do que eles querem realmente dizer? Pois é...
E numa aleatoriedade de pensamentos, você pega um de cada vez, mistura com outro; conjuga verbos em tempos variados, acrescenta um ditado popular, umas reticências, algumas exclamações e voilá, eis um blog sem qualquer motivo, mas que faz todo sentido pra você.
E vai ser assim. Atingiu a tampa? Não cabe mais em mim? Não é compatível com o que posso aguentar (seja bom ou ruim)? Não deu mais? Cansou? É bem possível que seja publicado.
Consequências do efeito estafa.

4 comentários:

  1. Escrever é bom demais! Pra alguns é um exercício, pra mim é uma necessidade. Mesmo que ninguém leia, é como se eu não estivesse mais sozinha e tendo que suportar tudo dentro de mim.

    Bem-vinda a este universo e mantenha-se firme aqui! *-*

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  2. Ahhh, Paulitcha, que legal! Com certeza irei acompanhar. Também gostei do título do blog :)

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  3. Não abandone o blog! Eu adoro ter o meu, mas odeio não ter muito tempo para escrever :(

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